Terminologia
Auriculoterapia: tratamento através da orelha.
Princípios básicos
A auriculoterapia é considerada um sistema independente dentro da acupunctura, não se restringindo apenas ao tratamento da patologia, mas também ao seu diagnóstico.
Cada zona do corpo humano tem pontos que se reflectem no pavilhão auditivo, mas estes só se manifestam nas pessoas doentes, isto é, apenas quando uma zona do corpo perde o seu equilíbrio é que se detectam pontos alterados na orelha. Esta característica faz com que a auriculoterapia sirva, em primeiro lugar, como método de diagnóstico.
As doenças podem surgir reflectidas na orelha sob a forma de:
• Mudanças na resistência eléctrica das zonas reactivas específicas;
• Mudanças de coloração;
• Descamações;
• Mudanças morfológicas nessas áreas;
• Eczemas.
Detectar os pontos correspondentes permite, em seguida, estimulá-los, para voltar a equilibrar o organismo. A medicina tradicional chinesa explica o seu poder curativo pela ligação existente entre o pavilhão auricular e os órgãos internos do corpo, através dos meridianos.
É uma técnica que tem sido muito desenvolvida durante os últimos anos, sendo usadas as tradicionais agulhas de acupunctura de dimensões relativamente pequenas e muito finas, agulhas intra-dérmicas, laser, esferas magnéticas, moxibustão e a colocação de pequenas sementes com adesivo.
A sua eficácia já foi comprovada, e é devida não só à relação deste tratamento com a fisiologia energética, mas também pelo facto de a área auricular ser muito rica em nervos e ter muitas ligações com o sistema nervoso central.
Patologias tratáveis
Através da auriculoterapia podem ser tratadas cerca de 200 enfermidades, entre as quais enfermidades de carácter funcional e enfermidades de carácter neurótico e psicótico.
- Diabetes
- asma
- amigdalite
- ciática
- depressão
- hemorróidas
- insónias
- enxaquecas
- entorses
- rinite
- lombalgia
- incontinência urinária
- distúrbios endócrinos
- labirintite
- tendinite
- stress
- obesidade
- TPM
Contra-indicações
Grávidas, pessoas com anemia, jejum prolongado ou esgotamento e pessoas que tenham algum tipo de inflamação na orelha, não devem submeter-se a esta técnica.
Desvantagens
Esta técnica não apresenta efeitos colaterais, como também não interfere nos fármacos que o cliente possa estar a tomar. No entanto, é inútil em pacientes que tomam doses elevadas de psicofármacos, em doenças hereditárias/genéticas, contagiosas ou de transmissão sexual, em anemias graves e em processos degenerativos que afectam a espinal medula.
Sem comentários:
Enviar um comentário